A CEIA DOS CAVALEIROS ROSA-CRUZES

Meus irmãos, o repasto que vamos partilhar deve sua origem, talvez, à comemoração da última ceia de Jesus com seus Apóstolos, que deveriam, em breve, desempenhar a missão de ensinar as nações. Seja como for, esta Ceia traduz para nós um uso consagrado pelos Cavaleiros Rosa-Cruzes do século XVI. Para eles era iniludível preocupação reunirem-se uma vez por ano, na quinta feira Santa, na Casa-Mãe chamada casa do Espírito Santo.

Ali, cada um dava conta de seus trabalhos do ano, ouvia e aprendia o que os outros tinham aprendido e em seguida, retomava sua peregrinação pelos paises do ocidente, recolhendo o que pudesse servir às ciências naturais nascentes e espalhando em redor de si os germens da ciência e da liberdade.”(Ritual do grau 18 pag 110 ano 2006)

O ágape festivo dos Cavaleiros Rosa-Cruzes, é um exemplo das ceias maçônicas, Acontece na quinta feira Santa e reune o “Conclave dos Cavaleiros Rosa-Cruzes”. Comemora as elevações ao Grau 18, que marca o fim de um ciclo do filosofismo maçônico.

Ágape, uma palavra grega que procura definir um amor sublime e desinteressado, um amor igualitário, solidário e permanente, um amor despido do desejo carnal.

É o amor da egrégora dos que se unem com o mesmo propósito ou objetivo, como os maçons em seus trabalhos “ na construção do templo das virtudes”.

Comei e daí de comer a quem tem fome. Amai e frutificai. O amor fraternal é o que deve ser vivenciado nas fraternidades como a maçonaria e a Rosa-Cruz já fazem. É um trabalho de constante vigilância e prática através de exercícios diários de mentalizações e visualizações. Será esse tipo de amor que unirá os povos da terra quando “o lobo pastar com o cordeiro”, quando os sentimentos baixos derem lugar aos nobres e os seres humanos se aceitarem mutuamente como são, sem julgamentos, sem castas, sem preconceitos. Saber amar e compartilhar. A humanidade só crescerá e mudará para um plano superior quando todos os seus componentes igualmente crescerem espiritualmente.

A refeição – ágape – um típico exemplo dessa refeição foi a “Santa Ceia”, uma reunião religiosa entre Jesus e seus discípulos. Nesse banquete de “PESSAH”, a festa judaica que lembra a “passagem do cativeiro para a liberdade”, na saída do Egito para a terra prometida pos Deus, a massa do pão não chegou a fermentar e o pão foi assado sem fermentar. Esses pães ázimos são compartilhados nessa cerimônia.

Bebei e daí de beber a quem tem sede. Aprendei e ensinai.

Compartilhai o pão entre os irmãos. Compartilhai entre os irmãos Cavaleiros Rosa-Cruzes, o amor os ensinamentos nascentes espalhando ao redor os germens da ciência e da liberdade.

Elí José Cesconetto, M:.I:.
ARLS Vale do Tijucas 2817, GOB-SC, Oriente de Tijucas SC, Brasil