O AMOR DO NATAL

No mundo dos símbolos, se encurta distancias, se amplia entendimentos e se facilita a comunicação entre os homens, em especial, os livres e de bons costumes.

Chegou o natal e tais quais os presentes oferecidos pelos Reis Magos, você também está sendo presenteado. No ouro, está sua família real, pois ninguém é mais importante ou valoroso para você, que ela, e você é um pedaço dela. Na mirra, o seu sentimento puro pelos seus, razão que lhe faz cativo e constante; guerreiro, vencedor das paixões, sempre em busca do progresso de todos.

No incenso, a fé, esta que lhe proporciona o milagre da vida, que lhe da arma invisível para vencer o combate, que lhe faz forte quando está fraco e lhe empossa como detentor da imagem e semelhança do criador.

Note nesta oportunidade, que não há excluídos e por mais que a sociedade desenfreada discrimine você como ser superior, é o grande campeão e nessa eterna olimpíada, sempre estará em 1º lugar, já que também é filho da promessa, não é improdutivo nem tão velho que não possa gerar expectativas, esperanças, dentre muitos outros valores.

O momento é de confraternizar, numa flagrante demonstração de boa gestão de sua vida. E como bom guerreiro, lute contra o coração de aço, seu troféu lhe espera, sem tristeza e sem rancor. Se prepare, pois o que lhe espera é o amor.

Agora vamos para o abraço final. Arestas aparadas, coração vigilante e sensível, esperanças alimentadas, ânimos em equilíbrio, presentinhos comerciais comprados, solidariedade em exercício (em especial àqueles menos favorecidos pela sorte), desaceleração dos “motores” para controlar o stress, evitando assim dividir o que é para multiplicar e multiplicar quando é para dividir; retirada imediata dos binóculos, em frente aos seus olhos, que o faz enxergar um pequeno e longínquo problema, gigantesco e muito mais próximo que a real distancia, lhe impedindo de se preparar para dissipa-lo.

Tudo em ordem, tudo caminhando. Não esqueça que “a utopia pode ser o ainda não e não o nunca será” e Deus é o que nos falta para compreender aquilo que não compreendemos.

Que tenhamos um natal de paz e em paz, um natal de reconciliação e de fraternidade para que possamos vivenciar o verdadeiro amor do Natal.

Carlos Cezar Rocha, M.’.M.’.
Vitoria – ES, Grande Oriente do Brasil