INSTRUÇÃO DE APRENDIZ 1

Em nossa segunda Instrução, nós aprendizes, tomamos contato com mais pormenores dos símbolos que até então nos eram desconhecidas as suas significações e simbologias.

A exemplo, a orientação de nossa oficina do Or.’. ao Oc.’. e de N.’. ao S.’. que representam toda a grandiosidade e compromisso de nossa Instituição com os acontecimentos da humanidade, no trabalho árduo e incessante da Maçonaria em laborar a favor do desenvolvimento do homem para sua plenitude.

Sustentando nossa Loja vemos as três grandes colunas assim conhecidas SABEDORIA, FORÇA e BELEZA, que nos remetem aos princípios básicos que devem dirigir o aprendizado Maçônico, respectivamente:

    Δ  SABEDORIA – para através do discernimento, dar orientação aos nossos atos e pensamentos.
    Δ  FORÇA – que deve ter todo o Maçom para superar as adversidades do mundo profano e aprofundar-se mais e sempre nos Augustos Mistérios da maçonaria.
    Δ  BELEZA – Ítem importante e que deve estar sempre muito bem enraizado no coração de todo o Maçom, para que sejamos instrumentos de proliferação do amor emanado através do G.’.A.’.D.’.U.’.

Descobrimos também no interior de nossa Loj.’. as luzes, que dentre elas, o SOL representando o G.’.A.’.D.’.U.’. está sempre simbolizando toda a glória e esplendor do Criador, aquecendo-nos com seus raios energizantes e curativos, não apenas do corpo, mas principalmente, da alma.

O PAVIMENTO MOSAICO que, com seus quadrados brancos e pretos, remetem o Maçom à humildade que lhe deve ser inerente, perante as mais variadas representações da Fé no Criador, orientando-nos para o caminho da tolerância e desapego aos preconceitos quando nos deparamos com conceitos diversos de religiosidade mas, que não representando nenhuma afronta às Leis Maçônicas, devem ser respeitadas e vistas como a exteriorização do amor ao G.’.A.’.D.’.U.’.

Esta tolerância, deve se dar apenas no sentido de desapego à conceitos pré-concebidos que nossa vivência no mundo profano eventualmente nos faz incorporar, e o respeito às religiosidades humanas tem a finalidade de busca a uma harmonia Universal.

A ORLA DENTADA, simbolizando o princípio da Atração Universal a unirmos cada vez mais, nos mais variados níveis de convivência social, quer seja em nossos círculos de amizade, de família ou de fraternidade em torno de nossa Loj.’. e com nossos irmãos em todo o mundo, através do Amor Fraternal.

O ESQUADRO e o COMPASSO, cujas pontas estão ocultas, nos lembra de que, enquanto não estiver completo o nosso trabalho de desbastamento da P.’.B.’. jamais poderemos fazer uso deste.

Nesta Instrução também nos são apresentadas as JÓIAS MÓVEIS que são:

    Δ  ESQUADRO, representa a retidão que o Ven.’.M.’. deverá ter em seus trabalhos e sentimentos perante seus obreiros ea Loj.’.
    Δ  O NÍVEL, decorativo do 1º Vig.’. tem em sua simbologia o Direito Natural, que é a base para a igualdade social, e que dele derivam todos os Direitos.
    Δ  O PRUMO, que orna o 2º Vig.’. simboliza o desapego ao interesse ou à afeição no trato com os obreiros.

 O NÍVEL e o PRUMO se auto-completam e devem sempre co-existir para que através da Justiça, Imparcialidade e observância dos regulamentos Maçônicos, os homens estejam sempre em posição de igualdade para responder ou se valer de seus atributos como Maçons na busca da Liberdade, e Justiça sem qualquer facilitação ou pendências para qualquer um, sob pena de, em havendo qualquer deferência à pessoa, ficar abalado o equilíbrio que deve haver para todos em todo o mundo.

Tomamos conhecimento também, nesta Instrução, das JÓIAS FIXAS que decoram nosso Templo que são:

    Δ  A PRANCHETA DA LOJA, utilizada pelo M.’. na orientação dada ao Ap.’. rumo ao aperfeiçoamento na Real Arte Maçônica.

    Δ  A P.’.B.’., em cuja superfície o Ap.’. deve trabalhar e polir até ser considerado Obreiro competente e capaz, quando do julgamento do M.’. determinando estar a P.’.B.’. polida. Ela representa o Obreiro, em seu estado anterior ao de sua entrada em nossa Augusta Instituição, cuja inteligência, costumes e atos estavam desfocados pela convivência no mundo profano.

É através do trabalho como Obr.’. e do seu comprometimento e entrega aos nossos Sereníssimos Regulamentos e Regras Morais, de Virtude e eterna Vigilância à vontade do G.’.A.’.D.’.U.’. que o Apr.’.Maç.’. poderá atingir a qualidade de P.’.P.’., para então poder se tornar um membro produtivo e um amplificador da Doutrina maçônica.

A P.’.Cúb.’., é a obra acabada do homem no fim de sua vida, que através do Labor e da exaustão, conseguiu atingir a plenitude da Virtude, Piedade, e do Amor.

A P.’.Cúb.’., ou P.’.P.’. deve ser sempre o objetivo do Maçom e deverá ser o porto ao qual todos nós deveremos encaminhar a Nau de nossas vidas à partir de agora.

Este porto, cujo solo tem origem Divina, será a recompensa de uma vida de entrega, desapego e trabalho na construção de Templos à Virtude e Masmorras ao Vício e às Trevas, que infelizmente, permeiam nossas vidas, mas que são sempre vencidas, quando em contato com a Luz e a Grandiosidade do G.’.A.’.D.’.U.’.

 Esta 2ª Instrução,foi de grande valor, pois através destes ensinamentos pudemos, na qualidade de Ap.’. M.’. discernir a grandeza da Real Arte Maçônica.

Será através das simbologias e orientações apresentados que certamente iremos direcionar nossos passos rumo ao nosso aperfeiçoamento humano, e também de toda a humanidade.

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom
Pesquisa WEB

Antonio Marcus de Melo Ferreira, A.’. M.’.
ARLS Evolução Gonçalense, 50, Rio de Janeiro – Brasil.