TRABALHO A.’.M.’.O.’.R.’.C.’. – 4

PEQUENO FRAGMENTO DA HISTÓRIA DE UM POVO OBREIRO, MÁGICO E ALEGRE; O POVO CIGANO, CIGANO DO ORIENTE.

Bem vindo aos ANTIGOS MISTÉRIOS, que é um conjunto de doutrinas e cerimoniais em que eram iniciados aqueles que apresentassem determinadas condições físicas, morais e intelectuais.

As escolas de OCULTISMO pré-cristãs eram encontradas no Egito, Pérsia, Grécia, Roma, Judéia,

O povo Cigano, clã CIGANO DO ORIENTE, como era um povo itinerante também se beneficiou dos conhecimentos dos Antigos Mistérios.

A origem dos Mistérios prende-se a 4° Raça-Raiz e foram levados aos eleitos na ocasião em que os Atlantes começaram a entregar-se ao pecado.

COMO SURGIU O TARÔ
Existem várias lendas e estórias envolvendo a origem do tarô. A que mais parece estar próxima da verdade é a que algum tempo antes de a ATLÂNTIDA sumir, engolida pelo oceano, vários sábios, antevendo a inevitável tragédia, saíram procurando outros povos a fim de transmitir-lhes seus ensinamentos. Muitos desses sábios conseguiram alcançar o EGITO e revelaram aos sacerdotes de lá todo o conhecimento da misteriosa civilização Atlanta.

Para evitar o mal uso de todos esses conhecimentos, os sacerdotes egípcios os revelaram apenas a seus discípulos. No entanto, essa preocupação aumentou quando o Egito passou a ser invadido por outros povos. A fim de preservar seus conhecimentos, os sacerdotes decidiram grava-los em lâminas de metal, SOB A FORMA DE SÍMBOLOS, que só podiam ser compreendidos por aqueles que lograssem decifra-los.

O tarô foi criado desta maneira, reunindo um conjunto de figuras, desenhos e símbolos, em 78 cartas, que resumem informações a respeito da história das religiões, do saber humano e da relação do homem com a energia de Deus.

O tempo foi passando e o tarô tornou-se mais conhecido como um instrumento divinatório e de leitura do destino. Os pesquisadores dizem que usar as cartas do tarô apenas como uma espécie de passa-tempo, é perda de tempo. Eles afirmam que as lâminas ajudam a desvendar todos os mistérios do homem, da natureza e de Deus. O tarô, desde que foi conhecido, passou por várias mudanças e influências, dependendo do país onde era usado, mas, mesmo assim, manteve sua função original: um instrumento que serviam ocultistas e magos, conservando alguns de seus símbolos originais.

As cartas do tarô foram redesenhadas diversas vezes em várias versões e mostram figuras do EGITO ANTIGO, INFLUÊNCIA DE CIGANOS, caracteres do ALFABETO HEBRAICO e de outros tantos povos. No século 18, na França, surgiu a versão do tarô conhecida até hoje como o tarô de Marselha, muito popular no mundo inteiro.

O tarô também passou a chamar a atenção de cientistas, como o PSICÓLOGO CARL GUSTAV JUNG, de origem suíça, nascido no ano de 1875. Após uma ampla análise dos símbolos e mitos em diversas religiões, somou suas pesquisas com as experiências clinicas e acabou desenvolvendo a teoria do inconsciente coletivo, que diz que todos os seres humanos teriam em sua mente inconsciente, símbolos, referências, vontades e medos iguais, uns em relações aos outros.

Por fim, JUNG percebeu que o tarô dispunha desses símbolos, eficaz instrumento para que o ser humano se conheça mais. Até hoje, os ensinamentos ocultos nas 78 cartas são constantemente pesquisados e há muito para se ler a respeito do assunto.

A NATUREZA E SUAS FORÇAS
Quando se põe o TARÔ CIGANO para o consulente, cria-se um campo mágico com poderes divinatórios. São as forças vivas e vibratórias que desempenham uma importante função neste processo, durante todo o seu transcorrer.

No planeta em que vivemos, sofremos a ação de diversas forças da natureza. Isso acontece todos os dias, todas as horas, todos os minutos, todo instante. É impossível fugir disso. A magia possui o seu mistério, que é de manter o equilíbrio com o nosso interior. Estando em equilíbrio, temos a capacidade de atrair coisas boas e repelir aquelas que nos são prejudiciais. Não há um “destino escrito” para cada pessoa. O que existe, na verdade, é um “caminho a ser percorrido”. Dotados do “livre-arbítrio”, os seres humanos têm o poder de escolher tal caminho. “Também existem o ‘carma positivo” e o “carma negativo”. O positivo está relacionado com as pessoas que se amaram em vidas passadas; o negativo, por sua vez, diz respeito aos que eram inimigos em encarnações anteriores.
Devido a isso, somos responsáveis por todas as escolhas que fazemos.

OS ELEMENTAIS
Gnomos, duendes, salamandras, ondinas, silfos são muitos conhecidos entre os estudiosos e praticantes da CABALA. Na verdade, eles são conhecidos como elementais e são, por extensão, as “almas dos espíritos”. Representam à potência dos elementos, comandando sua manifestação própria. Atuam numa sintonia evolutiva bem diferente da dos seres humanos.

Os elementais se encontram na escala angélica, do mesmo modo do que os sete planos espirituais, gerando a evolução da vida e da forma do planeta em que vivemos. Acima dos elementais, na ordem hierárquica, podemos encontrar os Devas Maiores, os anjos e os arcanjos.

Os elementos têm uma forma semelhante à humana e são constituídos de luz. Utilizam-se duas formas para se apresentarem no veículo etéreo ou no corpo astral.

A ÁGUA – Elementais: Nereidas, Ondinas.
A TERRA – Elementais: Gnomos, Duendes.
O FOGO – Elementais: Silfos, Salamandras.
O AR – Elementais: Elfos, Fadas.

O ÉTER
Em todos os rituais mágicos, incluindo o TARÔ CIGANO, juntamos elementos materiais aos elementos espirituais e assim geramos um “clima mágico”, propicio para que a magia se apresente e ocorra. Quando o ritual do POVO CIGANO DO ORIENTE é realizado, cria-se uma força magnética, que se movimenta no éter, onde a luz permite o EQUILÍBRIO DOS OPOSTOS e faz que a magia se manifeste.

A POLARIDADE
“Tudo é duplo; tudo tem dois pólos, tudo tem seu par de opostos; o semelhante e o dessemelhante são uma só coisa, os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em graus; os extremos se tocam, todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados”. – O Caibalion –

O Quarto Grande Principio hermético – o Principio de Polaridade – contém a verdade que todas as coisas manifestadas tem dois lados, dois aspectos, dois pólos opostos, com muitos graus de diferença entre os dois extremos. Os velhos paradoxos, que ainda deixam perplexa a mente dos homens, são explicados pelo conhecimento deste Principio. O homem também reconheceu muitas coisas semelhantes a este Principio e tentou explimi-lo por estas máximas e aforismos: Tudo existe e não existem ao mesmo tempo, todas as verdades são meio-falsas, há dois lados em tudo, todo verso tem o seu reverso, etc.

Os Ensinos herméticos são, com efeito, que a diferença entre as coisas que se parecem diametralmente oposta é simplesmente questão de graus. Eles ensinam que os pares de opostos podem ser reconciliados, e que a reconciliação universal dos opostos é efetuada pelo conhecimento deste Principio de Polaridade. Os instrutores dizem que os exemplos deste Principio podem ser dados a qualquer pessoa, e por meio de uma examinação de natureza real das coisas. Eles conhecem porque afirmam que o Espírito e a Matéria são simplesmente dois pólos da mesma coisa, sendo os planos intermediários simplesmente graus de vibração. Eles afirmam que o TODO e o Muito são as mesmas coisas, a diferença sendo simplesmente questão de grau de manifestação mental. Assim a LEI e as Leis são os dois pólos de uma só coisa. Do mesmo modo o PRINCIPIO e os Princípios, a MENTE INFINITA e a mente finita.

 

Júlio Cesar Lobato, C.’.M.’.
Ordem Rosacruz – Brasil